Arquivo do Blog
- 2011 (4)
-
2010
(24)
-
dezembro(13)
- Dia de Natal - António Gedeão
- Aldeias Vinhateiras
- Poesia Matemática - Millôr Fernandes
- Lago Albano - Joseph Wright of Derby
- Quando um Homem quiser – Ary dos Santos
- A Magia do Outono
- Dulce Pontes - O Infante
- Eugénio de Andrade - As Palavras
- Giuseppe Arcimboldo
- Não Temos um Projecto de País
- After the rains
- Manuel Freire: Pedra Filosofal
- François Boucher (1703-1770)
- novembro(11)
-
dezembro(13)
Seguidores
Partilhe
Classificação
Etiquetas
Biografia
(1)
Citações
(4)
Dança
(1)
Fotografia
(6)
Pintura
(5)
Poesia
(7)
Poesia e Música
(3)
Provérbios
(1)
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Quando um Homem quiser
Tu que dormes à noite na calçada do relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Ary dos Santos
Tu que dormes à noite na calçada do relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Ary dos Santos
Etiquetas:
Poesia
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário